ELASTOGRAFIA
Novo método diagnóstico que avalia a rigidez dos órgãos examinados, podendo utilizar um aparelho de ultrassonografia ou de ressonância magnética.
A Elastografia fornece uma informação nova na área de imagem, analisando a rigidez de órgãos internos, de difícil avaliação pelos métodos de imagem tradicionais.
Método
Alguns estudos podem ter imagens semelhantes, mas com propriedades mecânicas diferentes, que podem ser usadas para ajudar o estudo da anatomia normal e delinear lesões patológicas. Todos os métodos de medição de elasticidade e de imagem introduzem excitação mecânica e monitoram a resposta tecidual resultante.
A elastografia pode ser comparada à palpação manual. Assim, a informação funcional poderia ser adicionada aos critérios morfológicos.
A Clínica RM Diagnóstico por Imagem foi a primeira a disponibilizar a Elastografia Hepática ARFI no Estado do Rio de Janeiro, iniciando as suas atividades em novembro de 2012. Compromisso com a saúde, atendimento personalizado e excelência em diagnóstico por imagem.
O Centro Diagnóstico Niterói realiza exames de Elastografia hepática, mamária e tireoidiana, além de oferecer os serviços de Ultrassonografia, Ecocardiografia, Ecocardiografia Fetal, Doppler Vascular, Mamografia Digital, Densitometria Óssea, MAPA e Holter, sempre com a máxima segurança no diagnóstico.
Principais Indicações
Fígado
Quantificação do grau de fibrose hepática. Quanto maior a fibrose, maior a velocidade do sinal na elastografia.
A doença hepática crônica (DHC) é um problema de saúde pública em todo o mundo, podendo evoluir para fibrose e cirrose. O estadiamento preciso da fibrose/cirrose hepática é importante para o tratamento adequado.
Mama e Tireóide
Atua como mais um parâmetro na investigação de nódulos e alterações parenquimatosas difusas, facilitando a detecção precoce de lesões de potencial maligno.
Auxilia a indicação de biópsias.
Indicações Variadas
Novas pesquisas estão trazendo inúmeras áreas de utilização para um exame que se propõe a fazer uma palpação virtual.
Doença renal crônica em rins nativos e fibrose intersticial em rins de aloenxerto são as duas principais patologias fibróticas renais em que a elastografia pode ser clinicamente útil.
Próstata
Estudos sugerem um potencial para a elastografia, que é considerada um método complementar para detectar o câncer de próstata e orientar a biópsia.
Texto livre produzido pela diretoria da Clínica RM
A avaliação da doença hepática difusa é a melhor aplicação validada da elastografia por US e tem sido amplamente adotada para detecção e estadiamento não invasivo da fibrose hepática, além de monitorar a resposta ao tratamento hepático. O uso da lesão focal na mama também tem sido bem estudado e foi incorporado como um recurso associado na 2ª edição do léxico BI-RADS US.
Existem dados encorajadores de que a elastografia também pode ser usada para avaliar a malignidade de lesões focais no fígado, nódulos da tireóide, massas renais focais e linfonodos, fibrose renal de grau e orientar biópsias de próstata direcionadas pelo TRUS, mas pesquisas adicionais com estudos de larga escala são ainda necessários. Além disso, a padronização da técnica para permitir a comparação de valores entre estudos e o desenvolvimento de novas soluções para as limitações técnicas atuais e fatores de confusão biológicos/fisiológicos precisam ser buscados.
Tradução livre da conclusão do trabalho científico: Sigrist RMS, Liau J, Kaffas AE, Chammas MC, Willmann JK. Ultrasound Elastography: Review of Techniques and Clinical Applications. Theranostics 2017; 7(5):1303-1329. doi:10.7150/thno.18650. Disponível em: http://www.thno.org/v07p1303.htm